quarta-feira, 27 de abril de 2011

esportes/entrevista

Iremos propor ao corpo gestor da escola um campeonato relâmpago de Futsal Masculino e Vôlei Feminino.
O projeto será entregue esse semestre e mediante a aprovação do corpo gestor e colaboração de todos os professores de Educação Física e o Grêmio escolar.
Esperamos realiza-lo no 2º Semestre .
 Acredito que alcançaremos o sucesso rumo ao interclasses

Professor José Carlos

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Preconceito: risque essa palavra do seu dicionário





Não seja vítima nem vilã em uma história que quase nunca tem final feliz.


Sabe quando uma história é sussurrada no seu ouvido? Foi assim, meio em segredo, que crianças negras contaram para a Folhinha histórias de preconceito racial que viveram.
Elas só toparam falar sobre o assunto porque o combinado era não revelar a sua identidade. Assim, alguns nomes são de mentirinha, mas as histórias -infelizmente- são bem reais.
Mas você já deve estar perguntando: o que é preconceito racial? O menino Anderson, 9, descobriu o que significa essa palavra de uma maneira bem triste.
"A primeira vez que ouvi essa palavra, preconceito, foi quando minha mãe ficou indignada porque contei que só usava o elevador de serviço." Por quê? "As pessoas diziam que negro não podia usar o elevador social", conta. "Aí ela me ensinou a dizer que eu tenho os mesmos direitos."
Ana, 13, vive faltando na escola. Sempre dá uma desculpa para não freqüentar as aulas, pois está chateada com as piadinhas de alguns meninos. "Ficam falando que sou uma bruxa por causa do meu cabelo", diz.
Às vezes, o preconceito começa no caminho da escola. Marco Aurélio, 11, conta que alguns colegas faziam piadas preconceituosas com o seu nome. "Diziam que meu nome era "Macaco Aurélio'", afirma.
Já Jéssica, 7, era beliscada e cuspida por um colega da perua. O menino dizia que ela não podia sentar ao seu lado porque iria "tingir seu corpo", por ser negra.
Samuel, 10, também sofre com o preconceito racial de outras crianças. "Uma vez, na escola, um menino branco mandou eu sair da brincadeira porque eu sou negro. E falou: "Aqui só tem branco, você não pode brincar aqui'." Samuel não disse nada. "Só saí de perto."
Silêncio
O silêncio não é a melhor solução, ensina Eliane Cavalleiro, professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília.
"Geralmente, a criança negra vive essa dor sozinha, porém deve pedir ajuda aos professores e aos pais. Ela também pode alertar o colega de que ele está sendo racista ou preconceituoso. E que racismo é um crime."


PATRICIA TRUDES DA VEIGA
EDITORA DA FOLHINHA